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Foto do escritorLuciana Santos

Protagonizado por Timothy Spall, "O Último Ônibus" chega aos cinemas em 1º de junho



Timothy Spall protagoniza O Último Ônibus, de Gilles MacKinnon, que chega aos cinemas no dia 1º de junho, com distribuição da Pandora Filmes. Conhecido por trabalhos diversos como Segredos e Mentiras, de Mike Leigh, e os dois Harry Potter e as Relíquias da Morte, aqui ele interpreta Tom Haper, um homem idoso que embarca em uma jornada inesperada.


Para cumprir com uma promessa feita à sua mulher, Mary (Phyllis Logan), antes de ela morrer, Tom deixa sua casa de 50 anos em um vilarejo no norte da Escócia e atravessa o país rumo ao sul, ao lugar onde nasceu, próximo à fronteira com a Inglaterra.


MacKinnon, que tem em sua filmografia trabalhos como Fúria nas Ruas e Romance Proibido, conta que, ao ler o roteiro de Joe Ainsworth, adorou a ideia de um road movie protagonizado por um homem de 90 anos. “E ele tem motivos pessoais muito fortes para fazer essa viagem, o que traz novas camadas emocionais ao filme. Ele faz o mesmo caminho que fizera 60 anos atrás, com sua mulher, mas agora no sentido inverso, usando as mesmas rotas de ônibus e pequenos hotéis onde se hospedaram.”


O longa foi filmado em Glasgow e os seus arredores e boa parte da trama se passa no Glasgow Vintage Vehicle Trust, um museu dedicado a meios de transportes escoceses. O exterior foi usado para a construção de diversos pontos de ônibus, enquanto o interior serviu de estúdio para a arquitetura de cenários.


Spall, de 66 anos, que interpreta Tom, de 90, com uma maquiagem que o envelhece, descreve o filme, numa entrevista, como uma história de amor e perda. “São os últimos momentos da vida de uma pessoa, nos quais ele faz uma das maiores odisseias, e redescobre a vida ao redescobrir o mundo.” Ele descreve Tom como um homem de muita coragem e brio, ao contrário, por exemplo, de seu famoso personagem da série Harry Potter, Pedro Pettigrew.


Spall explica que seu método de construção de personagens é físico, e pensa, por exemplo, na maneira como Tom se porta, fala, anda. “Isso que faz as pessoas serem o que são, e isso explica muito como agem. Uma pessoa da idade desse personagem é frágil. Ele é idoso, vulnerável, mas também destemido a ponto de cumprir com seus objetivos. O fato de ser um ator a vida toda, eu sempre me interesso pelas pessoas, mesmo quando não estou trabalhando, e observo como elas agem, como o tempo passa para cada um.”


O elenco ainda inclui, além de Phyllis Logan, Ben Ewing, como Tom na juventude, e Natalie Mitson, como Mary jovem.


Sinopse


Um homem idoso atravessa o país sozinho em ônibus locais.



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